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UFG e Instituto de Identificação da Polícia Civil criam sistema para identificar autores de crimes

Um sistema inovador de identificação facial de criminosos, e que também pode detectar fraudes, já está sendo usado pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil de Goiás. Apresentada nesta terça-feira (10), à imprensa, a nova ferramenta compara imagens colhidas em locais de crimes ou em documentos com um banco de dados que já conta com 50 mil pessoas cadastradas.

Desenvolvido por um papiloscopista do instituto, em conjunto com a Universidade Federal de Goiás (UFG), o programa, denominado Harpia, pode, a partir de imagens de câmeras de segurança, por exemplo, identificar autores de crimes. “Muitas vezes, em um local de crime, o marginal não deixa impressões digitais, mas com este sistema, a partir de imagens de câmeras, ou mesmo em cima de um retrato falado, podemos identificar o autor, ou autores”, explicou o diretor do Instituto de Identificação, Antônio Maciel Aguiar Filho.

Atualmente, ainda de acordo com o diretor do Instituto de Identificação, a Polícia Civil de Goiás tem 50 mil pessoas cadastradas em seu registro. “Com novas parcerias, porém, este número será ampliado, haja vista que o Detran conta com três milhões de usuários cadastrados, e o Tribunal Superior Eleitoral, com 50 milhões”, concluiu.

Além de identificar autores de crimes, o novo software servirá também para detectar fraudes em documentos. “Trata-se de uma ferramenta importantíssima, por exemplo, para identificar criminosos que muitas vezes falsificam documentos para, por exemplo, transferir domínio de imóveis que não lhe pertencem”, pontuou o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás, Gilberto Marques Filho, que esteve presente na solenidade.

Ao elogiar o projeto, que saiu a custo zero para o Estado, o Secretário da Segurança Pública de Administração Penitenciária, Ricardo Balestreli, afirmou que o software desenvolvido em Goiás é o mais completo do mundo. “Conheço programas semelhantes em outros países, mas nenhum deles tem a precisão que este aqui já nos apresentou”. Em um ano, o programa já teria conseguido identificar, segundo o secretário, 2,8 mil tentativas de fraudes em Goiás.

 

Notícia via: maisgoias

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